O melhor da crônica brasileira

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Sinopse

Este volume oferece aos públicos estudantil e leitor em geral o que há de mais significativo no campo de crônica. São textos de quatro dos mais consagrados nomes da literatura brasileira.

“A crônica é um pacto inescapável com o prazer, um prazer duplo que se revela a cada texto. O do cronista, que mesmo quando utiliza as palavras para um descontentamento ou saudade, coloca no que escreve o compromisso e a satisfação de expressar-se através de seu melhor instrumento, a escrita. E o do leitor, que se sente próximo, partilhando como um quase confidente da alegria, tristeza ou curiosidade contida no relato.
É conhecido o comentário de que a crônica, tal como a cultivamos no Brasil, só mesmo aqui existe. Nem mesmo histórica, ainda que participante e situada na realidade que a envolve, nem apenas informativa, mesmo quando escrita a partir de fato cotidiano. Nem puramente ficcional, apesar de criar por vezes personagens, ou memorialística, trazendo, porém, frequentes confidências do escritor. Sem ser nada disso é tudo isso, pois os recursos que parecem distinguir outras espécies literárias lhe são livremente franqueados.
De todas essas liberdades resulta uma espécie híbrida, onde os diversos ingredientes podem ser misturados segundo a vontade e o talento do seu criador.
Feita para ser lida hoje e descartada amanhã, a boa história, aquela que produz o famoso comentário “leu o fulano hoje?”, resiste à fugacidade dos periódicos. Publicados e republicados em livro, tais textos curtos seguem cativando os leitores por gerações. Muitas vezes, tais formas breves inauguram e estabelecem nos mais avessos ao convívio com os livros, atração inicial que termina por se transformar em gosto permanente pela leitura.”

Sobre o autor

Ferreira Gullar
José Lins do Rego

José Lins do Rego (1901-1957) foi um escritor brasileiro. Menino de Engenho, romance do Ciclo da Cana-de-Açúcar, lhe deu o prêmio Graça Aranha. Seu romance Riacho Doce, foi transformado em minissérie para a televisão. Integrou o Movimento Regionalista do Nordeste. É patrono da Academia Paraibana de Letras. Foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras, para a cadeira 25.

Rachel de Queiroz

Rachel de Queiroz nasceu no dia 17 de novembro de 1910 em Fortaleza, Ceará. Ainda não havia completado 20 anos quando publicou uma modesta tiragem de O Quinze, seu primeiro romance. Mas tal era a força de seu talento que o livro despertou imediata atenção da crítica de todo o Brasil. Em 1931 mudou-se para o Rio de Janeiro, mas nunca deixou de passar parte de seu tempo em sua fazenda no sertão cearense. Rachel se dedicou ao jornalismo, atividade que exerceu paralelamente à sua produção editorial. Primeira escritora a integrar a Academia Brasileira de Letras (1977), Rachel de Queiroz morreu no Rio de Janeiro, aos 92 anos, em 4 de novembro de 2003. Cronista e romancista primorosa, escreveu peças teatrais e livros infantis. Da autora, a José Olympio reeditou recentemente O Quinze, João Miguel, As três Marias, Caminho de pedras, Memórias de menina,O galo de ouro, Memorial de Maria Moura, Um alpendre, uma rede, um açude e Lampião/A Beata Maria do Egito.

Características

  • ISBN: 978-85-03-00968-3
  • Formato: Brochura
  • Suporte: Texto
  • Altura: 21cm
  • Largura: 14cm
  • Profundidade: 0.7cm
  • Lançamento: 25-04-2007
  • Páginas: 160