Eu, travesti

Memórias de Luísa Marilac

Editora: Record
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Sinopse

Biografia da travesti e ativista Luísa Marilac, coescrita com Nana Queiroz, autora de Presos que menstruam.

Luísa Marilac nasceu em Minas Gerais e assumiu-se travesti aos 17 anos. Além dos tradicionais traumas associados à transição de gênero em uma família conservadora e de classe baixa, foi abusada sexualmente na infância, levou sete facadas aos 16 anos, foi vítima de tráfico sexual na Europa antes dos 20 anos, prostituiu-se, foi estuprada e presa mais de uma vez. Resiliente, reergueu-se, reinventou-se, viveu grandes amores e grandes decepções, acolheu travestis como filhas e amigas, perdeu tantas outras para as drogas, a aids, a brutal violência de gênero, a cafetinagem, e reconstruiu a vida mais de uma vez.

Aqui, relata episódios cômicos e trágicos, relações polêmicas e encontros que mudaram sua vida. Alçou-se à fama depois que viralizou no YouTube um vídeo seu com o bordão “E disseram que eu estava na pior”, mas logo descobriria que a celebridade instantânea não traz apenas coisas boas.

Em um país onde muitas travestis têm a prostituição como único meio de ganhar a vida e não chegam a completar 40 anos, Luísa Marilac conta sua história, repleta de episódios de dor, traição e perda, mas também de superação, força e transformação de sofrimento em energia para lutar pela mudança do mundo para mulheres que nascem como ela – com um “pedaço de picanha entre as pernas”, como costuma brincar. Ativista das travestis, trabalha para combater o preconceito com humor e diálogo franco – seu canal no YouTube, principal forma de comunicação com seu público, possui mais de 80 mil inscritos.

Com a premiada jornalista e autora Nana Queiroz, Eu, travesti constrói um relato a quatro mãos, visceral e poético, sobre a trajetória de Marilac, dedicado “a todas as travestis que nunca viveram para contar suas histórias”.

Sobre o autor

Luísa Marilac

Luísa Marilac assumiu-se travesti aos 17 anos, foi vítima de tráfico sexual na Europa e, desde então, assistiu à morte da maioria de suas amigas para a prostituição, as cafetinas, o preconceito, as drogas, a AIDS e o suicídio. Alcançou a fama depois que um vídeo seu viralizou no YouTube, transformando-a em uma celebridade instantânea. Desde então, dedica suas redes sociais ao combate do preconceito.

Nana Queiroz

Nana Queiroz é jornalista e ativista pelos direitos das mulheres. Trabalhou em diversas publicações, como Correio Braziliense, Época, Galileu e Veja. É colunista do Brasil Post e fundadora do Movimento Eu Não Mereço Ser Estuprada, contra a culpabilização das vítimas de estupro, que ganhou repercussão internacional.

Características

  • ISBN: 978-85-01-11625-3
  • Formato: Brochura
  • Suporte: Texto
  • Altura: 23cm
  • Largura: 15.6cm
  • Profundidade: 1cm
  • Lançamento: 20-05-2019
  • Páginas: 196