Criança dagora é fogo

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Sinopse

Em crônicas voltadas para o público infantil e juvenil, com novo projeto e ilustrações de Mayara Lista, Drummond trata do cotidiano com muito humor e leveza.

 

Nesta nova edição de Criança dagora é fogo, com textos adicionais e ilustrações inéditas, o grande contador de histórias Carlos Drummond de Andrade faz um retrato sensível e divertido da vida cotidiana, que certamente encantará crianças e jovens de todas as idades.

No conto de abertura do livro, uma menina de 4 anos vai ao restaurante com o pai e demonstra seu “poder ultrajovem”. A história seguinte, “Na delegacia”, conta a inusitada reação da mãe ao descobrir o verdadeiro motivo de seu filho ter sido preso. Em “Tareco, Badeco e os garotos”, duas crianças se divertem ligando para um desconhecido – afinal, “criança dagora é fogo”! A disputa de dois irmãos que moram em um colégio interno e vivem a expectativa de ganhar um presente com a visita do padrinho é o tema de “Caso de escolha”. “Serás Ministro” mostra as consequências da escolha de um nome inusitado para a criança. “Na estrada” narra a história de um menino de pernas tortas que só queria brincar como os outros. Em “O segredo do cofre”, um menino descobre o que havia no grande cofre misterioso embutido na parede de sua casa. “A menininha e o gerente” acompanha uma garotinha deixada pelo pai com o funcionário de uma loja por “quinze minutinhos, no máximo”. “A outra senhora” mostra uma menina escrevendo a redação por ocasião do Dia das Mães. E em “A boca, no papel”, o poeta ajuda um pequeno amigo a falar sobre a boca, pois, afi­nal, “é sempre por ela que falamos dela”.

Crianças e adolescentes de hoje, como os de ontem, irão adorar a prosa sensível de Drummond. Um escritor ­fino, capaz de deliciosas fabulações a partir do dia a dia.

Sobre o autor

Carlos Drummond de Andrade

Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) nasceu em Itabira, Minas Gerais. Em 1921, vivendo em Belo Horizonte com a família, teve seus primeiros trabalhos publicados no Diário de Minas. Em 1924, conheceu Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral e nessa mesma época deu início a uma longa correspondência com Mário de Andrade, de quem recebeu orientação literária. Em 1927, fixou-se em Belo Horizonte trabalhando como redator e depois redator-chefe do jornal Diário de Minas. Em 1928, publicou na Revista de Antropofagia, de São Paulo, o poema No meio do caminho, que suscitou polêmica no meio literário. Dois anos depois publicou o primeiro livro, Alguma poesia, sob o selo imaginário de Edições Pindorama. Brejo das almas foi publicado em 1934, mesmo ano em que Drummond se transferiu para o Rio como chefe de gabinete de Gustavo Capanema, então ministro da Educação e Saúde. Em 1940, publicou Sentimento do mundo. Só a partir de 1942 teve seus livros custeados pela José Olympio, editora em que permaneceu até 1984, depois passou a ser editado pela Record. A década de 1950 foi marcada pela publicação de obras importantes, como Claro Enigma, Viola de bolso, Fazendeiro do ar e Fala, amendoeira. Ao completar 80 anos, o escritor recebeu o título de doutor honoris causa pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e foi homenageado com exposições comemorativas na Biblioteca Nacional e na Fundação Casa de Rui Barbosa. Em 1984, decidiu encerrar a carreira de cronista regular, após 64 anos dedicados ao jornalismo. O poeta faleceu em 1987 deixando cinco obras inéditas: O avesso das coisas, Moça deitada na grama, Poesia errante, O amor natural e Farewell, além de crônicas e correspondências. Há livros de Drummond traduzidos para os idiomas alemão, búlgaro, chinês, dinamarquês, espanhol, francês, holandês, inglês, italiano, latim, norueguês, sueco e tcheco.

Características

  • ISBN: 978-65-5587-508-9
  • Formato: Brochura
  • Suporte: Texto;Imagens
  • Altura: 20.5cm
  • Largura: 11.5cm
  • Profundidade: 0.8cm
  • Lançamento: 26-02-2024
  • Páginas: 86