A cor de cada um

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Sinopse

Em poemas e contos curtos, com novo projeto e ilustrações de Mayara Lista, A cor de cada um apresenta Drummond ao público infantil e juvenil.

 

Carlos Drummond de Andrade, um dos maiores escritores da literatura brasileira, era mestre em recontar o cotidiano. Nesta nova edição de A cor de cada um, que contém textos adicionais e ilustrações inéditas, as histórias do dia a dia se transformam em deliciosos tesouros literários, selecionados para crianças e adolescentes.

Na primeira parte do livro, “Mil novecentos e pouco”, os poemas retratam a infância e as relações familiares em uma cidadezinha do interior. A seção seguinte, “Roendo o tempo”, fala com poesia e lirismo dos problemas típicos das primeiras fases da vida – das brincadeiras de menino ao cotidiano dos colégios e aos amores de juventude.

Por fim, a seção “A cor de cada um” reúne ficções curtas sobre: um contador de histórias para o rei;um jardineiro maltratado pelas flores;uma república em que os partidos políticos se diferenciam pelas cores;um menino com fama de mentiroso;um povo distante e com estilo de vida diferente;um futuro onde será Natal o ano inteiro;uma cidade sem meninos;o encontro entre o porteiro Francisco e a cabra Marcolina;os meninos que assistem a um filme de mocinho;dois gatinhos brigando na calçada;reflexões sobre a orelha;e a visita de Pedro, o amigo, de 1 ano de idade, do poeta (na verdade, seu neto Pedro Augusto).

As palavras de Carlos Drummond de Andrade transmitem encantamento, humor e sensibilidade. Este livro é uma ótima chance de crianças e adolescentes de hoje lerem Drummond, conhecerem seu estilo e admirarem sua prosa e sua poesia.

Sobre o autor

Carlos Drummond de Andrade

Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) nasceu em Itabira, Minas Gerais. Em 1921, vivendo em Belo Horizonte com a família, teve seus primeiros trabalhos publicados no Diário de Minas. Em 1924, conheceu Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral e nessa mesma época deu início a uma longa correspondência com Mário de Andrade, de quem recebeu orientação literária. Em 1927, fixou-se em Belo Horizonte trabalhando como redator e depois redator-chefe do jornal Diário de Minas. Em 1928, publicou na Revista de Antropofagia, de São Paulo, o poema No meio do caminho, que suscitou polêmica no meio literário. Dois anos depois publicou o primeiro livro, Alguma poesia, sob o selo imaginário de Edições Pindorama. Brejo das almas foi publicado em 1934, mesmo ano em que Drummond se transferiu para o Rio como chefe de gabinete de Gustavo Capanema, então ministro da Educação e Saúde. Em 1940, publicou Sentimento do mundo. Só a partir de 1942 teve seus livros custeados pela José Olympio, editora em que permaneceu até 1984, depois passou a ser editado pela Record. A década de 1950 foi marcada pela publicação de obras importantes, como Claro Enigma, Viola de bolso, Fazendeiro do ar e Fala, amendoeira. Ao completar 80 anos, o escritor recebeu o título de doutor honoris causa pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e foi homenageado com exposições comemorativas na Biblioteca Nacional e na Fundação Casa de Rui Barbosa. Em 1984, decidiu encerrar a carreira de cronista regular, após 64 anos dedicados ao jornalismo. O poeta faleceu em 1987 deixando cinco obras inéditas: O avesso das coisas, Moça deitada na grama, Poesia errante, O amor natural e Farewell, além de crônicas e correspondências. Há livros de Drummond traduzidos para os idiomas alemão, búlgaro, chinês, dinamarquês, espanhol, francês, holandês, inglês, italiano, latim, norueguês, sueco e tcheco.

Características

  • ISBN: 978-65-5587-507-2
  • Formato: Brochura
  • Suporte: Texto;Imagens
  • Altura: 20.5cm
  • Largura: 11.5cm
  • Profundidade: 0.8cm
  • Lançamento: 15-01-2025
  • Páginas: 94