A Cidadela Inventada
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Sinopse
A cidadela inventada, livro de estreia de Pihba Cavalcanti, narra as espantosas e secretíssimas viagens antimateriais do astrônomo, botânico e zoólogo Georg Markgraf van Liebstadt.
A cidadela inventada está situada no Brasil, mais precisamente no Recife, Pernambuco, com seus arredores e áreas de influência, e na cidadela vizinha de Maurits-Stadt, nome dado em honra de Johan Maurits van Nassau-Siegen, da Casa de Orange, que chegou a essas terras em missão patrocinada pela WIC, a Companhia Holandesa das Índias Ocidentais.
Foi sob a liderança desse príncipe de origem germânica que, na primeira metade do século XVII, floresceria Recife, a promissora vila portuária da região conquistada numa guerra de invasão empreendida por tropas armadas e financiadas pelos comerciantes dos Países Baixos contra os luso-brasileiros ali estabelecidos.
Na corte do príncipe: artistas, astrônomos, cartógrafos, naturalistas, arquitetos e engenheiros; todos reunidos em torno da premissa de levar aos seus contemporâneos o que de mais inaudito encontrassem nas novas terras.
Com objetivos traçados e até para transcenderem tarefas e projetos oficiais de rotina, alguns desses companheiros de viagem fundam uma confraria, a dos Mensageiros do Futuro, círculo onde se instalam debates apaixonados sobre os mais diversos temas: os rituais mágicos praticados por negros africanos na cidadela chamada Quilombo dos Palmares; as propriedades medicinais das ervas cultivadas pelos povos indígenas; as alterações sensoriais provocadas pelo uso do ópio; um misterioso artefato que denominam simplesmente de machina incognita etc.
Dentre esses cavalheiros das artes e ciências, cujos argumentos e expedições rondavam sempre zonas de crenças bem pouco ortodoxas e filosofias um tanto ousadas para a época, dois personagens emergem como protagonistas: O astrônomo Georg Markgrat, relatando sua formidável habilidade de viajar em estado de antimatéria pelo tempo e espaço ao seu dileto amigo, o cartógrafo Adrian van der Zee, que assume como privilégio a missão única e original de compilar tais relatos para compor o manuscrito que nos é apresentado.