João do Rio
João do Rio, principal pseudônimo de João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto (1881-1921), ingressou no jornalismo aos 16 anos. Aos 18, chegou à redação do jornal Cidade do Rio. Na década de 1920, fundou A Pátria e o vespertino Rio Jornal. Percorria a cidade em busca de material para suas histórias, fossem reportagens, contos ou crônicas — gêneros que à época ainda se confundiam. Em 1908, escreveu A alma encantadora das ruas, uma de suas obras mais celebradas, e dois anos depois foi eleito para a Academia Brasileira de Letras.